
O manjerico é um dos principais símbolos das festas de Santo António e de São João, realizadas a 13 e 24 de Junho, respectivamente.
Na tradição popular das festas em honra de Santo
António em Lisboa, por exemplo, é costume os rapazes comprarem um manjerico,
para oferecer à namorada, o qual traz uma bandeirinha com uma quadra popular.
Diz a tradição que não se pode cheirar directamente
com o nariz e até se pensa que os vasos de barro são melhores para eles.
O manjerico gosta de estar numa posição em que
apanhe muita luz, sem no entanto receber com a luz solar diretamente, pois a
incidência forte pode provocar queimaduras e até a morte da planta.
Pode ser transplantado para vasos, como planta de
interior ou exterior, não tolerando frio muito intenso – não suporta
temperaturas inferiores a 12°C.
A tradição popular tem uma frase indicativa da sua
rega – “É regar e pôr ao Luar”. No entanto, se a planta permanecer demasiado
tempo na humidade nocturna poderá vir a ser vítima de fungos e acabar por
apodrecer. É um excelente repelente de insetos.
Para os indianos, o manjerico é uma erva aromática
sagrada. Na Grécia é costume colocar-se vasos de manjerico à porta como sinal
de boas-vindas ou sobre a mesa, durante as refeições, para afastar as moscas.
Na alimentação, o manjerico pode ser combinado com
omeletas, ovos mexidos, carne, peixe, saladas, massa e tomates. Na Itália, o
manjerico é utilizado para substituir a salsa e o limão, mas combina com a
pimenta, a salsa ou o rosmaninho. Aromatiza os pratos de cozinha tailandesa e a
provençal. É muito utilizado em molhos, saladas, pizzas, queijos, massas, ovos
e pães.
O manjerico deve ser utilizado fresco nas saladas,
massas ou na sopa já que perde todo o gosto com a cozedura.
A infusão desta planta é energética e faz-se com 5
g de folhas numa chávena com água a ferver, aromatizando com umas gotas de
limão.
O manjerico
facilita a digestão e serve como calmante.
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alexandreferreira.blogspot.com