Há muitas explicações para o primeiro de abril ter se transformado no Dia da Mentira. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França.
Desde o começo do século 16, o Ano Novo era festejado em 25 de março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1º de abril. Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos Nono determinou que o Ano Novo seria comemorado no dia 1º de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e quiseram manter a tradição. Só que os gozadores passaram a ridicularizar os conservadores, enviando presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Em países de língua inglesa o dia da mentira é chamado de Dia dos Tolos.
No Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em Pernambuco, onde circulou “A Mentira”, um periódico lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte.
Quanto às superstições envolvendo o dia Primeiro de Abril, comenta-se que quem não levar na brincadeira as mentiras deste dia, terá má sorte. E também aquele que for enganado por uma mulher bonita será recompensado com o matrimônio, ou pelo menos a amizade dela. Outro mito diz que o casamento no Dia das Mentiras não é uma boa ideia. O homem que se casa nessa data, será para sempre controlado pela esposa.
terça-feira, 23 de setembro de 2014
sábado, 20 de setembro de 2014
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Os mortos vivem

É comum
nesse dia a intensa visitação aos túmulos. E se observam cenas interessantes.
Existem os que se sentam sobre os túmulos dos seus amados, e ali passam o dia.
Para
lhes fazer companhia. Como se, em verdade, eles ali estivessem encerrados.
Outros
lhes levam comidas e bebidas. Para que se alimentem. Como se o Espírito disso
necessitasse.
Outros
ainda gastam verdadeiras fortunas em flores raras e ornamentações vistosas.
Decoram o túmulo como se devesse ser a morada do seu afeto.
Tais
procedimentos podem condicionar o Espírito, se não for de categoria lúcida,
consciente, mantendo-o ligado aos seus despojos, ao seu túmulo.
Como
cristãos, aprendemos com Jesus que a morte não existe. Assim, nossos mortos não
estão mortos, nem dormem.
Cumprem
tarefas e distendem mãos auxiliadoras aos que permanecem no casulo carnal.
Prosseguem
no seu autoaprimoramento, construindo e reformulando o mundo íntimo, na
disciplina das emoções.
E
continuam a nos amar.
A
mudança de estado vibratório não os furta aos sentimentos doces, cultivados na
etapa terrena.
São
pais e mães queridas, arrebatados pelo inesperado da desencarnação. Filhos,
irmãos, esposos - seres amados.
O vazio
da saudade alugou as dependências de nosso coração e a angústia transferiu
residência para as vizinhanças de nossa alma.
É hora
de nos curvarmos à majestade da Lei Divina e orarmos. A prece é perfume de flor
que se eleva e funde abraços e beijos, a saudade e o amor.
Para os
nossos afetos que partiram para o Mundo Espiritual, a melhor conduta é a
lembrança das suas virtudes, dos seus atos bons, dos momentos de alegria juntos
vividos.
A prece
que lhes refrigera a alma e lhes fala dos nossos sentimentos.
Não há
necessidade de se ter dinheiro para honrar com fervor cristão os nossos mortos.
Nem absoluta necessidade de nossas presenças ao lado das suas tumbas. Eles não
estão lá.
Espíritos
libertos, vivem no Mundo Espiritual tanto quanto estão ao nosso lado, muitas
vezes, nos dizendo da sua igual saudade e de seu amor.
Se
desejas honrar teus mortos, transforma em pães e peças de vestuário para
crianças e gestantes pobres as quantias amoedadas que gastarias na ornamentação
dos túmulos e em flores exuberantes.
Oferta-as
em nome e por teus amados.
Redação do Momento Espírita. Disponível no CD Momento Espírita,
v. 13, ed. Fep
Como nasceu o símbolo cristão da cruz?
“Quem quiser ser meu discípulo, tome sua cruz de cada dia e me
siga” (Mt 16,24; Lc 9,23; Mc 8,34; 10,21). A cruz é o melhor símbolo do
estilo de vida que Cristo
nos ensinou.
São Paulo resumia o Evangelho como a pregação da cruz (1 Cor 1, 17-18). Por isso, o Santo Padre e os grandes missionários pregam o Evangelho com o crucifixo na mão: “Os judeus pedem milagres, os gregos reclamam a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos; mas, para os eleitos – quer judeus, quer gregos –, força de Deus e sabedoria de Deus” (1 Cor 1, 22-24).
Uso pré-cristão da cruz como símbolo
Em quase todos os lugares do mundo antigo, foram encontramos vários objetos, que datam de períodos muito anteriores à era cristã, marcados com cruzes de diferentes estilos.
O uso da cruz como símbolo religioso em tempos anteriores ao cristianismo e entre povos não cristãos pode ser considerado quase universal e, em inúmeros casos, estava relacionado a alguma forma de adoração da natureza.
É um fato inquestionável que, em épocas muito anteriores ao nascimento de Cristo, e desde então em terras não tocadas pelos ensinamentos da Igreja, a cruz foi usada como símbolo sagrado.
Uma das representações mais antigas é a suástica ou cruz gamada, que, em diversas religiões, em especial no hinduísmo, simboliza o fogo ou o sol (por sua rotação diária), bem como o relâmpago.
Outro símbolo relacionado à cruz é o anjkh egípcio, símbolo da vida, que posteriormente foi adotado pelos cristãos coptas no Egito, talvez fundindo seus significados.
Na Idade do Bronze, surgiu na Europa, em diversos objetos, uma cruz parecida à latina, talvez com fins não somente ornamentais, mas também religiosos, dado que era frequente nos cemitérios e lugares sagrados.
Tempos modernos
Na cristandade, a cruz representa a vitória de Cristo sobre a morte e sobre o pecado, já que, segundo suas crenças, graças à cruz Ele venceu a morte em si mesma e resgatou a humanidade da condenação.
Os católicos, ortodoxos e coptas fazem o sinal da cruz, movimentando sua mão direita e desenhando uma cruz sobre eles mesmos, para iniciar suas orações e ritos cotidianos. O sinal da cruz já era uma prática comum dos cristãos na época de Santo Agostinho (século V).
Os bispos católicos, ortodoxos e anglicanos assinam seus documentos antepondo uma cruz (+) aos seus nomes.
A cruz é o símbolo radical, primordial para os cristãos: um dos poucos símbolos universais, comuns a todas as confissões.
Durante os três primeiros séculos, parece que não se representou plasticamente a cruz: preferiam as figuras do pastor, do peixe, da âncora e da pomba.
Foi no século IV quando a cruz se tornou, pouco a pouco, o símbolo predileto para representar Cristo e seu mistério de salvação.
Desde o sonho do imperador Constantino, em 312 ("In hoc signo vinces”, “com este sinal vencerás”), que precedeu sua vitória na Ponte Mílvia, e a descoberta da verdadeira cruz de Cristo, em Jerusalém, no ano 326, pela mãe do mesmo imperador (Helena), a atenção dos cristãos com relação à cruz foi crescendo.
A festa da Exaltação da Santa Cruz, que celebramos no dia 14 de setembro, já era conhecida no Oriente desde o século V, e em Roma pelo menos desde o século VII.
As primeiras representações pictóricas ou esculturais da cruz mostram um Cristo glorioso, com uma longa túnica e uma coroa real: está na cruz, mas é o vencedor, o Ressuscitado.
Só mais tarde, com a espiritualidade da Idade Média, Cristo começou a ser representado em seu estado de sofrimento e dor.
Atualmente, a cruz é um símbolo muito repetido em suas variadas formas:
- A cruz que preside a celebração, sobre o altar ou perto dele.
- A cruz da procissão que encabeça o rito de entrada nas ocasiões mais solenes.
- As cruzes que colocamos em nossas casas.
- A cruz peitoral dos bispos e o báculo pastoral do papa. Basta recordar o magnífico báculo de João Paulo II, em forma de cruz, herdado de Paulo VI.
- As cruzes penitenciais que os “nazarenos” usam sobre as costas nas procissões da Semana Santa.
- A cruz como enfeite e até como joia, que muitas pessoas usam como pingente.
- As variadas formas de “sinal da cruz” que traçamos sobre as pessoas e as coisas (em forma de bênção) ou sobre nós mesmos, em momentos tão significativos, como o início da Missa ou o rito do Batismo.
São Paulo resumia o Evangelho como a pregação da cruz (1 Cor 1, 17-18). Por isso, o Santo Padre e os grandes missionários pregam o Evangelho com o crucifixo na mão: “Os judeus pedem milagres, os gregos reclamam a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos; mas, para os eleitos – quer judeus, quer gregos –, força de Deus e sabedoria de Deus” (1 Cor 1, 22-24).
Uso pré-cristão da cruz como símbolo
Em quase todos os lugares do mundo antigo, foram encontramos vários objetos, que datam de períodos muito anteriores à era cristã, marcados com cruzes de diferentes estilos.
O uso da cruz como símbolo religioso em tempos anteriores ao cristianismo e entre povos não cristãos pode ser considerado quase universal e, em inúmeros casos, estava relacionado a alguma forma de adoração da natureza.
É um fato inquestionável que, em épocas muito anteriores ao nascimento de Cristo, e desde então em terras não tocadas pelos ensinamentos da Igreja, a cruz foi usada como símbolo sagrado.
Uma das representações mais antigas é a suástica ou cruz gamada, que, em diversas religiões, em especial no hinduísmo, simboliza o fogo ou o sol (por sua rotação diária), bem como o relâmpago.
Outro símbolo relacionado à cruz é o anjkh egípcio, símbolo da vida, que posteriormente foi adotado pelos cristãos coptas no Egito, talvez fundindo seus significados.
Na Idade do Bronze, surgiu na Europa, em diversos objetos, uma cruz parecida à latina, talvez com fins não somente ornamentais, mas também religiosos, dado que era frequente nos cemitérios e lugares sagrados.
Tempos modernos
Na cristandade, a cruz representa a vitória de Cristo sobre a morte e sobre o pecado, já que, segundo suas crenças, graças à cruz Ele venceu a morte em si mesma e resgatou a humanidade da condenação.
Os católicos, ortodoxos e coptas fazem o sinal da cruz, movimentando sua mão direita e desenhando uma cruz sobre eles mesmos, para iniciar suas orações e ritos cotidianos. O sinal da cruz já era uma prática comum dos cristãos na época de Santo Agostinho (século V).
Os bispos católicos, ortodoxos e anglicanos assinam seus documentos antepondo uma cruz (+) aos seus nomes.
A cruz é o símbolo radical, primordial para os cristãos: um dos poucos símbolos universais, comuns a todas as confissões.
Durante os três primeiros séculos, parece que não se representou plasticamente a cruz: preferiam as figuras do pastor, do peixe, da âncora e da pomba.
Foi no século IV quando a cruz se tornou, pouco a pouco, o símbolo predileto para representar Cristo e seu mistério de salvação.
Desde o sonho do imperador Constantino, em 312 ("In hoc signo vinces”, “com este sinal vencerás”), que precedeu sua vitória na Ponte Mílvia, e a descoberta da verdadeira cruz de Cristo, em Jerusalém, no ano 326, pela mãe do mesmo imperador (Helena), a atenção dos cristãos com relação à cruz foi crescendo.
A festa da Exaltação da Santa Cruz, que celebramos no dia 14 de setembro, já era conhecida no Oriente desde o século V, e em Roma pelo menos desde o século VII.
As primeiras representações pictóricas ou esculturais da cruz mostram um Cristo glorioso, com uma longa túnica e uma coroa real: está na cruz, mas é o vencedor, o Ressuscitado.
Só mais tarde, com a espiritualidade da Idade Média, Cristo começou a ser representado em seu estado de sofrimento e dor.
Atualmente, a cruz é um símbolo muito repetido em suas variadas formas:
- A cruz que preside a celebração, sobre o altar ou perto dele.
- A cruz da procissão que encabeça o rito de entrada nas ocasiões mais solenes.
- As cruzes que colocamos em nossas casas.
- A cruz peitoral dos bispos e o báculo pastoral do papa. Basta recordar o magnífico báculo de João Paulo II, em forma de cruz, herdado de Paulo VI.
- As cruzes penitenciais que os “nazarenos” usam sobre as costas nas procissões da Semana Santa.
- A cruz como enfeite e até como joia, que muitas pessoas usam como pingente.
- As variadas formas de “sinal da cruz” que traçamos sobre as pessoas e as coisas (em forma de bênção) ou sobre nós mesmos, em momentos tão significativos, como o início da Missa ou o rito do Batismo.
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