sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Atlântica, o paraíso que se perdeu

Segundo a lenda teria existido há muito tempo um grande continente, chamado Atlântida ou Atlantis. Situava-se no meio do Oceano Atlântico, frente às Portas de Hércules. Essas portas erguiam-se no local onde hoje está o Estreito de Gibraltar, fechando por completo o Mar Mediterrânio
Atlântida teria sido um paraíso, uma lendária ilha cuja primeira menção conhecida remonta a Platão nas suas obras "Timeu ou a Natureza" e "Crítias ou a Atlântida". Na ilha havia grandes e pequenas cidades com exóticas paisagens, clima agradável e belas florestas ao lado de extensas e férteis planícies onde os fortes animais eram dóceis.
Os atlantes eram senhores de uma civilização muito avançada. Tinham palácios e templos cobertos de ouro e outros metais preciosos, que destacavam-se numa paisagem onde o campo e a cidade conviviam em harmonia. Jardins, fontes, ginásios, estádios, estradas, aquedutos e pontes eram mantidos à disposição de todos. Desta abundância nasceram e prosperaram as artes e as ciências com muitos artistas, músicos e grandes sábios.
Mas não viviam completamente tranquilos, pois não estavam sozinhos no mundo. Apesar de cultivarem a paz e a harmonia, nunca deixaram de praticar as artes da guerra já que vários povos, movidos pela inveja, cobiçavam a sua riqueza e tentavam conquistar a ilha. As vitórias obtidas contra os invasores foram tão grandiosas que logo despertou o orgulho e a ambição de passar ao contra-ataque.
Já não pensavam apenas em defender-se, mas em aumentar o território de Atlântida. Assim o poderoso exército Atlante preparou-se para a guerra. Aos poucos, foram conquistando grande parte do mundo conhecido, dominando vários povos e várias ilhas em seu redor, como também uma grande parte da Europa Atlântica e parte do Norte de África. Os seus corações, até então puros, foram endurecendo como as suas armas.
Enquanto se perdia a inocência nascia o orgulho, a vaidade, o luxo desnecessário, a corrupção e o desrespeito com os deuses. Poseidon, o deus dos mares, convocou os outros deuses para julgar os atlantes e decidiu aplicar-lhes um castigo exemplar. Como consequência vieram terríveis desastres naturais. 
As terras da Atlântida estremeceram violentamente. O dia fez-se noite e em seguida surgiu o fogo queimando as florestas e campos de cultivo. O mar inundou a terra de Atlântida com ondas gigantes, engolindo aldeias e cidades. Em pouco tempo, junto com o seu excessivo orgulho, vaidade e desmedida ambição, a Atlântida desapareceu para sempre...
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Orgulho, vaidade, ostentação, soberba, arrogância, inveja e egoísmo são sete irmãos que convivem connosco. Eles agem como nossos amigos e são necessários para nutrir e fortalecer o nosso amor-próprio ou autoestima. Porém, se os deixamos crescer demais, eles juntam-se podendo tornar-se os nossos piores inimigos. 

ORGULHO é um sentimento de satisfação pela realização de algo, um elevado sentimento de dignidade pessoal que pode ser empregue tanto de forma positiva ou negativa. Ter orgulho dos próprios feitos é ser justo consigo mesmo, reconhecendo as suas próprias capacidades. É uma forma de elogiar a si mesmo prestando justa homenagem aos seus esforços. Quem nunca olhou para algo que tenha feito e dito: Nem acredito que fui eu que fiz! 
Ter orgulho de si mesmo, admirar-se por um feito ou modo correto de ser é um sentimento positivo diante de conquistas que proporcionam alegria compartilhada com os outros. É uma manifestação de autoestima. Porém o orgulho em excesso pode tornar-se negativo, levando a superestimar-se acreditando ser melhor, mais importante ou com grandes capacidades, embora não seja verdade. É aí que o orgulho se transforma na SOBERBA negativa.

SOBERBA é um sentimento positivo que nos faz esforçar para vencer no mundo competitivo. É a soberba que nos leva a superar limitações e sermos mais competentes. O termo provém do latim Superbia, ou seja, ser melhor, superior,  mais alto, mais destacado. Prémios e troféus são dados aos soberbos, ou seja, aos melhores. Porém a soberba pode tornar-se destrutiva quando se manifesta no racismo, no elitismo, nos preconceitos ideológicos ou religiosos que só servem para gerar graves conflitos e hostilidades (agressões, disputas). 
Algumas vezes a soberba negativa pode-se manifestar no excesso de humildade focada na inferioridade: se não pode se destacar sendo o melhor tenta se depreciar excessivamente diante dos outros para poder ouvir elogios e destaque de qualidades que não tem. O soberbo negativo tende a exibir-se a qualquer preço e desconhece a humildade para reconhecer a realização dos outros. Enamorado da própria existência, deseja despertar inveja e admiração nos outros para superar sua falta de autoestima. Quando é superado pelos outros, deixa-se dominar pela INVEJA depreciativa (humilhante). 

A INVEJA não é um sentimento ruim; ruim são as manifestações pejorativas e depreciativas que dela provêm. Querer ter poder, riqueza e status igual ao dos outros não é negativo, é uma reação natural do ser humano. Se isso serve como fator de motivação para o esforço de obter as mesmas coisas, aí a inveja é positiva.
Inveja originária do latim Invidere que significa "não ver". Se há tristeza perante ao que o outro seja ou tem, se há o desejo de querer retirar algo dos outros, isso é cobiça. Cobiçar algo do próximo é sentir-se frustrado por não possuir atributos, qualidades e valor tanto quanto outros sentindo-se incapaz de alcançá-la seja por incompetência, limitação física ou intelectual. A inveja torna-se negativa quando a única intenção é alimentar a VAIDADE negativa.

VAIDADE não é pecado, desde que seja positiva. Pessoas vaidosas cuidam de si, de suas coisas e de outras pessoas. É a vaidade que evita que nos deixemos deteriorar. Porém a vaidade em excesso desperta a necessidade exagerada de cuidados, muitas vezes desrespeitando os próprios limites e submetendo-se a procedimentos e situações apenas para exibir-se. O vaidoso em excesso tem necessidade de se expor precisando receber aplausos de bajuladores (lambe-botas), ainda que não sejam honestos. Com tantas bajulações, acaba tornando-se vítima da própria ARROGÂNCIA.

A ARROGÂNCIA muitas vezes é confundida com a coragem de assumir as próprias opiniões. Ter personalidade é reconhecer os próprios méritos e ideias, desde que se disponha a ouvir a opinião e ideias dos outros. É comum aos arrogantes negativos recusar a aprender algo porque julga que sabe tudo e que suas ideias são melhores. E mesmo que não saiba, finge que sabe. A arrogância é na verdade um excesso de vaidade que impede de reconhecer a sabedoria dos demais. E, por concentrar em si mesmo, deixa-se dominar pelo EGOÍSMO.

O EGOÍSMO tende a ser considerado pejorativo (depreciativo), mas na verdade ele é necessário para que cuidemos melhor de nós mesmos, que façamos as coisas primeiro para nós mesmos e assim podermos cuidar dos outros. O egoísmo utilizado de forma positiva chama-se autoestima; quem não ama primeiro a si mesmo não é capaz de amar verdadeiramente o outro. 
O egoísta negativo concentra-se apenas em si mesmo. Recusa-se a compartilhar o que tem e ainda cobiça e deseja o que é dos outros. O egoísta negativo sofre com a sua ganância, pois é um eterno insatisfeito que busca ter tudo, talvez para encobrir alguma deficiência que considera insuperável, podendo faltar- lhe AUTOESTIMA

A AUTOESTIMA está relacionada com a nossa capacidade de sentir a vida, tendo a perceção de que somos merecedores do que nos faz bem, nos alegra e nos dá conforto. É reconhecer e respeitar as nossas necessidades e desejos desfrutando dos resultados dos nossos esforços. É ter autoconhecimento e autoconfiança, enfrentando os problemas e obstáculos que possam interferir na nossa felicidade.
A autoestima é um sentimento positivo, mas se não temos consciência e domínio ela tornar-se-á destrutiva. Tanto o excesso quanto a falta de autoestima é prejudicial. O excesso de autoestima pode resultar no egoísmo negativo, na ganância de querer tudo somente para si não se importando com os outros, numa tentativa de superar a falta de autoestima.
            A autoestima fortalece, dá energia e motivação. Quanto mais elevamos a nossa autoestima, mais queremos crescer, não necessariamente no sentido profissional ou financeiro, mas dentro daquilo que esperamos viver durante a nossa vida. Quanto mais baixa é a nossa autoestima, menos desejamos fazer e é provável que menos ou pouco possamos realizar. Isso está diretamente relacionado com a AUTOSEGURANÇA.

 A INSEGURANÇA manifesta-se na dificuldade para enfrentar os problemas da vida por não confiar na própria capacidade ou pelo medo de expor as suas ideias, vontades e necessidades. Pessoas inseguras, em geral têm baixa autoestima, não se respeitam a si mesmas, desvalorizam-se, não se sentindo merecedoras de amor e respeito por parte dos outros e não se achando merecedoras do direito à felicidade.
Pessoas com autoestima saudável não se envergonham das suas deficiências, limitações e dificuldades. Não têm dificuldade em pedir perdão, pois sabem reconhecer os seus erros e culpas. É mais provável encontrarmos simpatia e compaixão em pessoas com autoestima elevada do que naquelas com baixa autoestima, pois o nosso relacionamento com o mundo tende a espelhar e refletir o relacionamento que temos connosco.
A autoestima saudável produz sentimentos leves e gostosos, alegria, tolerância e paciência com os outros. Também nos dá a capacidade de utilizarmos a nossa inteligência para nos responsabilizarmos pelos nossos sentimentos; isso chama-se Inteligência emocional. Não são os factos ou as atitudes dos outros que nos incomodam; o que nos incomoda são os nossos sentimentos em relação a eles.
Quando aprendemos a ter inteligência emocional a nossa atenção volta- se apenas para o que é importante. Não nos desgastamos com coisinhas pequenas. Não insistimos numa discussão. Reconhecemos os nossos erros e admitimos as nossas falhas, porque consideramos que o mais importante é a harmonia, bem estar e paz. Não estragamos um dia com caprichos infantis e inúteis.
Desistimos de tratar as coisas de forma radical e tornamo-nos mais flexíveis, não para conceder privilégio aos outros mas sobretudo pelo bem que desejamos fazer a nós mesmos. Quando descobrimos que a vida é efémera (passageira) e pode acabar num segundo, os nossos sentimentos ganham novos valores. Prestamos mais atenção em nós mesmos, percebemos e filtramos os nossos pensamentos. Podemos mudar a nossa vida mudando a qualidade dos nossos pensamentos, mas para isso precisamos de HUMILDADE.

HUMILDADE vem do latim Humus, que significa filhos da terra. Refere-se à qualidade de nos considerarmos iguais, nem superior e nem inferior aos outros. A humildade é uma virtude que dá o sentimento exato ao nosso bom senso, de utilizarmos de cordialidade, honestidade, respeito e simplicidade com as outras pessoas. Quem é humilde não se vangloria do que tem ou do que faz, mas também não pode ser confundida com modéstia que pode ser traduzida como uma depreciação de si mesmo ou falta de ambição.
A ambição excessiva prejudica, mas dentro dos limites éticos e morais ela torna-se positiva. Pessoas positivamente ambiciosas buscam conhecimento e autoconhecimento, são motivadas, persistentes e mantêm uma autoestima elevada que se manifesta num egoísmo saudável, desejando obter o melhor para si, para os outros e para o mundo. Elas agem com integridade e sabem que, para atingir os seus objetivos, não precisam roubar, mentir e nem passar por cima de outros. 

                                   http://eventosmitologiagrega.blogspot.pt 23-09-2014

Vídeos:
A Cidade Perdida de Atlântida

http://youtu.be/HLeLpcf47s0


Dr. Mistério: A Descoberta de Atlântida

http://youtu.be/-L7ANaHAMOo



A Cidade Perdida de Atlantida

sábado, 15 de novembro de 2014

Éolo, o deus dos ventos


Éolo era conhecido como o deus dos ventos. Vivia em Eólia, uma ilha flutuante, com seus seis filhos e seis filhas. Zeus concedeu- lhe o poder de acalmar e despertar os ventos, mas advertiu-o de nunca conceder gratuitamente nenhum de seus poderes.
Quando o herói grego Ulisses visitou Éolo, ele foi recebido como um convidado de honra. Éolo presenteou- o com um vento favorável numa sacola de couro repleta com todos os ventos, para usar na sua viagem. Ulisses foi imprudente deixando a sacola abandonada a um canto. 
Os marinheiros de Ulisses pensando tratar-se de uma sacola com ouro, abriram-na e a costa foi imediatamente varrida pelos ventos. Éolo arrependeu- se de ter presenteado Ulisses com a força dos ventos e recusou-se a ajudá-los. novamente procurado por Ulisses, Éolo justificou-se:
" Quem semeia ventos, colhe tempestades..."

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O mito de Éolo representa as nossas atitudes em relação aos outros. Quando distribuímos sorrisos e gentilezas, esperamos que os outros nos tratem da mesma maneira. No entanto, isso nem sempre acontece. Existem pessoas que não estão preparadas para viver em sociedade. A estas normalmente julgamos serem injustas.
Somos condicionados desde pequenos a procurar por justiça, e quando na vida somos injustiçados sentimos raiva, ansiedade e frustração. Na verdade, procurar por justiça plena é como procurar a fonte da juventude eterna. A justiça não existe, nunca existiu e nunca existirá. O mundo não funciona dessa forma.
A natureza não é justa. Os animais são predadores naturais de outros: os ratos comem os percevejos; a cobra come os ratos; as galinhas comem as cobras; os coiotes comem as galinhas etc. Assim é a cadeia alimentar dos bichos. Furacões, inundações, terremotos, todos são injustos, porque atingem bons e maus.
É um conceito mitológico sentir-se feliz ou infeliz devido à justiça; é isentar-se da responsabilidade pela própria felicidade. A exigência da justiça é verdadeira, mas não nos podemos deixar envolver demais nela, pois assim estaremos sendo injustos em relação a nós mesmos. A injustiça é constante mas podemos recusar nos a sermos reduzidos a um estado de imobilidade emocional por causa dela. Esforçar-se para eliminar a injustiça é um dever mas ninguém jamais poderá se sentir psicologicamente derrotado por ela. Se você parar de plantar boas sementes de onde nunca nada se colhe, nunca se sentirá injustiçado. Porém saiba que quem semeia ventos, colhe tempestades!...
                                                                               http://eventosmitologiagrega.blogspot.PT
 
Um pouco mais de história …
Éolo – Senhor dos Vento:
         - Rei da ilha flutuante de Eólia;
         - um mortal a quem Zeus deu o poder de controlar os ventos que mantinha presos
           numa gruta. Apenas devia libertá-los quando quisesse ou quando os deuses lhe
           pedissem.
              Hospedou Ulisses no seu palácio durante um mês e, quando este se preparava para retomar viagem, Éolo ofereceu-lhe, um odre (bolsa de pele) de couro onde havia colocado todos os Ventos com exceção dos Ventos Zéfiros, uma vez que estes deveriam levar Ulisses até Ítaca onde vivia.
            Os companheiros de Ulisses, julgando que o odre continha vinho, abriram-no enquanto Ulisses dormia.
            Uma vez aberto o odre, os ventos saíram e desencadearam uma grande tempestade, que arrastou a nau até à costa de Eólia.
            Éolo, consciente que Ulisses era alvo da fúria dos deuses, não quis saber mais de Ulisses e mandou-o embora.
            Éolo deu o nome a um grupo de ilhas no sul de Itália. (As Ilhas Eólias)
 
                                                                      In Infopédia, Dicionários Porto Editora
Ilhas Eólias - foram declaradas, em 2000, Património da Humanidade, pela Unesco, devido à riqueza dos seus ecossistemas e pela beleza das paisagens.
             A maior é a ilha Lipari e, por isso, o arquipélago é também conhecido por “Ilhas Lipari”.
             Fazem parte deste arquipélago as ilhas Vulcano, Salina, Stromboli, Filicudi, Alicudi e Panarea.
 




 
 
Endereço dos vídeos:
Navigando tra le Isole Eolie.
 
Stromboli & Ilhas Eóleas
 
 
 

 

Quais são os principais deuses gregos?


Quais são os principais deuses gregos?

     Antes de Cristo                                        Depois de Cristo

    (a. C.)                                                         (d. C.)
___________________________________Cristo _______________________________

               POLITEÍSTAS                                                             MONOTEÍSTAS
      
INÍCIO TITÂNICO
      O mundo mitológico grego tem início com o casal Urano e Gaia. Urano (o céu) permanecia unido a Gaia (a terra) em um ato de reprodução constante. Dessa união nasceram os titãs, que não conseguiam sair do ventre de Gaia. Infeliz com os filhos aprisionados, Gaia ajudou um deles, Cronus, a castrar o pai. Com isso, Urano separou-se de Gaia, uma metáfora que simboliza o surgimento do mundo após a separação entre o céu e a terra.
Cronus passou a reinar, mas, com medo de perder o poder, engolia os filhos que tinha com a titã Réia. Um deles, Zeus, escapou desse destino e resgatou os irmãos. Zeus derrotou Cronus em uma grande batalha, que deu início à era dos deuses.
O MUNDO DOS MORTOS
Território de Hades tem regiões celestiais e infernais
Na mitologia, a alma dos mortos vai para o mundo subterrâneo, governado por Hades. Para entrar, é preciso pagar o barqueiro Caronte, que faz a travessia do rio Estige. Por isso os gregos enterravam os mortos com uma moeda. No submundo de Hades, o morto é julgado por três juízes. Os que viveram uma vida correta são premiados e seguem para uma região chamada Campos Elíseos, uma espécie de paraíso, cheio de paisagens verdes e floridas.
Mas o mundo subterrâneo também tem regiões sombrias... Os gregos que "aprontaram" na vida como mortal têm como destino o Tártaro. Equivalente ao inferno cristão, ele é um poço profundo, quase sem fim, escuro, húmido e frio.
Deuses gregos
POSÊIDON-O irmão mais velho de Zeus e Hades é o deus do mar. Com um movimento de seu tridente, causa tempestades e terremotos - e sua fúria é famosa entre os deuses! Posêidon vive procurando aumentar seus domínios em diferentes áreas da Grécia.
HADES- Mesmo sendo irmão de Zeus e Posêidon, não vive no monte Olimpo. Hades, como deus dos mortos, domina seu próprio território (ver O mundo dos mortos). Apesar de passar uma imagem ruim pela sua "função", não é um deus associado ao mal.
HERA- Terceira mulher de Zeus e rainha do Olimpo, Hera é a deusa do matrimónio e do parto. É vingativa com as amantes do marido e com os filhos de Zeus que elas geram. Para os gregos, Hera e Zeus simbolizam a união homem-mulher.
ZEUS- O filho mais novo de Cronos e Réia (ver Início titânico) é o líder dos deuses que vivem no monte Olimpo. Ele impõe a justiça e a ordem lançando relâmpagos construídos pelos ciclopes. Zeus teve diversas esposas e casos com deusas, ninfas e humanas.
AFRODITE- O nome da deusa do amor significa "nascida da espuma", porque diziam que ela havia surgido do mar. Afrodite é a mais bela das deusas. Apesar de ser esposa de Hefesto, teve vários casos - com deuses como Ares e Hermes e também com mortais.
HEFESTO- Filho de Zeus e Hera, Hefesto nasceu tão fraco e feio que foi jogado pela mãe no oceano. Resgatado por ninfas, virou um famoso artesão. Impressionados com o talento dele, os deuses levaram Hefesto ao Olimpo e o nomearam deus do fogo e da forja.
ARES- O terrível deus da guerra é outro filho de Zeus e Hera. No campo de batalha pode matar um mortal apenas com seu grito de guerra! Pai de vários heróis - humanos que são protegidos ou filhos de deuses -, Ares ainda se tornou um dos amantes de Afrodite.
APOLO-O deus da luz (representado pelo Sol), das artes, da medicina e da música é filho de Zeus com uma titã, Leto. Na juventude, era vingativo, mas depois tornou-se um deus mais calmo, usando os poderes para cura, música e previsões do futuro.
ARTEMIS -Irmã gêmea de Apolo, é a deusa da caça, representada por uma mulher com um arco - contraditoriamente, também é a protetora dos animais... Artemis é uma deusa casta (virgem), que fica furiosa quando se sente ameaçada.
HERMES- Filho de Zeus com a deusa Maia, o mensageiro dos deuses é o protetor de viajantes e mercadores. Representado como um homem de sandálias com asas, Hermes tinha um lado obscuro: às vezes trazia mentiras e falsas histórias.
ATENA- É a deusa da sabedoria e filha de Zeus com a primeira mulher dele, Métis. Seu símbolo é a mais sábia das aves, a coruja. Habilidosa e especialista nas artes e na guerra, Atena carrega uma lança e um escudo chamado Égide.
   
Titãs – são os 12 filhos de Urano e Gaia. Eram seres híbridos, nenhum era completamente humano e possuíam o poder de se transformar em animais. Estes seres mitológicos ajudaram na formação do mundo.
 
Ninfas – figuras mitológicas na Antiga Grécia. Os gregos acreditavam que elas viviam nos campos, lagos, montanhas e bosques, sendo responsáveis por levar alegria e felicidade às pessoas. Representam o dom da fertilidade da natureza. Muitas ninfas eram a personificação de características e qualidades de deusas e deuses gregos. Os gregos antigos prestavam muita devoção às ninfas.

Havia  as ninfas:
- da terra
- das águas
- das águas doces
- da floresta
- das flores
- das montanhas
                                                                            In www.suapesquisa.com
 
 
                                                                
 
 
 
 
 
                                      
 










  

 


A HISTÓRIA DE EUROPA

Na mitologia grega, Europa, a filha de um rei fenício, foi seduzida por Zeus, que para tal assumiu a forma de um touro e a levou para Creta. Esta história inspirou os gregos antigos a usarem “Europa” como termo geográfico.

A ESCOLHA DO RETRATO
A utilização de retratos em notas de banco é uma tradição a nível mundial e estudos indicam que as pessoas tendem a reconhecer facilmente a face de outras. O retrato de Europa foi selecionado para figurar nas novas notas de euro por estabelecer uma ligação clara com o continente europeu e conferir um toque humano às notas. Esta imagem específica foi retirada de um vaso com mais de 2 000 anos, encontrado no sul de Itália, pertencente à coleção do Museu do Louvre, em Paris.

EUROPA: A NOVA FACE DO EURO
Saiba como Europa se tornou a nova face do euro e descubra o vaso antigo, pertencente à coleção do Museu do Louvre. Europa e Zeus, a arte da conquista.


Europa e Zeus, a arte da conquista

 


Europa era uma linda jovem e enquanto se banhava na praia o poderoso Zeus viu-a e apaixonou-se por ela. Sabendo que Europa gostava de grandes animais, Zeus transformou-se num touro branco com chifres e cascos de prata. Ao se aproximar, encantada Europa montou no touro que a levou para a Ilha de Creta. Do romance com Zeus nasceu o filho Minos e Zeus deu-lhe a ilha de presente que se tornou rica, fértil e repleta de touros. Ao crescer, Minos desposou Pasifae. Querendo ser ainda mais rico, Minos fez um pacto com Poseidon para que triplicasse a sua fortuna prometendo-lhe o seu melhor touro como pagamento. No entanto, não querendo desfazer-se de nada, resolveu entregar-lhe um touro comum. Quando Poseidon percebeu que tinha sido enganado chamou Vénus para ajudá-lo na vingança. À noite Vênus implantou no coração de Pasifae, mulher de Minos, um amor alucinante por um touro. Incapaz de conter o seu desejo, ela pediu a Dédalo que construísse uma armadura de madeira na forma de vaca para aproximar-se do touro. Desta união nasceu o monstro Minotauro, um homem com cabeça de touro

Sentindo-se envergonhado pela traição, Minos mandou construir um labirinto de onde não se encontrasse a saída e ali encarcerou a criatura. Ao invadir Atenas, Minos subjugou seu povo fazendo-os escravos. Semanalmente levava 7 rapazes e 7 moças virgens para aplacar a fome do Minotauro. Inconformado com essa prática de Minos, Teseu, o filho do Rei de Atenas, juntou-se a um grupo de jovens com o intuito de matar o Minotauro para salvar as moças e rapazes que seriam sacrificados. Em Creta Teseu encontrou Ariadne, a filha do rei Minos, que se apaixonou por ele e lhe entregou um novelo de lã que o ajudaria a sair do labirinto. Teseu matou o Minotauro; a parte humana do Minotauro foi deixada na terra e a parte animal foi elevada aos céus onde se tornou a constelação de Touro.
 
 
Vaso encontrado no Sul de Itália com mais de 2 000 anos, encontrado no sul de Itália, pertencente à coleção do Museu do Louvre, em Paris.