quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Atlântica, o paraíso que se perdeu
Segundo a lenda teria existido há
muito tempo um grande continente, chamado Atlântida ou Atlantis. Situava-se no
meio do Oceano Atlântico, frente às Portas de Hércules. Essas portas erguiam-se
no local onde hoje está o Estreito de Gibraltar, fechando por completo o Mar
Mediterrânio
Atlântida teria sido um paraíso, uma
lendária ilha cuja primeira menção conhecida remonta a Platão nas suas obras "Timeu ou a
Natureza" e "Crítias ou a Atlântida". Na ilha havia grandes e
pequenas cidades com exóticas paisagens, clima agradável e belas florestas ao
lado de extensas e férteis planícies onde os fortes animais eram dóceis.
Os atlantes eram senhores de uma
civilização muito avançada. Tinham palácios e templos cobertos de ouro e outros
metais preciosos, que destacavam-se numa paisagem onde o campo e a cidade
conviviam em harmonia. Jardins, fontes, ginásios, estádios, estradas, aquedutos
e pontes eram mantidos à disposição de todos. Desta abundância nasceram e
prosperaram as artes e as ciências com muitos artistas, músicos e grandes
sábios.
Mas não viviam
completamente tranquilos, pois não estavam sozinhos no mundo. Apesar de cultivarem
a paz e a harmonia, nunca deixaram de praticar as artes da guerra já que vários
povos, movidos pela inveja, cobiçavam a sua riqueza e tentavam conquistar a
ilha. As vitórias obtidas contra os invasores foram tão grandiosas que logo
despertou o orgulho e a ambição de passar ao contra-ataque.
Já não pensavam apenas em defender-se,
mas em aumentar o território de Atlântida. Assim o poderoso exército Atlante
preparou-se para a guerra. Aos poucos, foram conquistando grande parte do mundo
conhecido, dominando vários povos e várias ilhas em seu redor, como também uma
grande parte da Europa Atlântica e parte do Norte de África. Os seus corações,
até então puros, foram endurecendo como as suas armas.
Enquanto se perdia a inocência nascia
o orgulho, a vaidade, o luxo desnecessário, a corrupção e o desrespeito com os
deuses. Poseidon, o deus dos mares, convocou os outros deuses para julgar os
atlantes e decidiu aplicar-lhes um castigo exemplar. Como consequência vieram
terríveis desastres naturais.
As terras da Atlântida estremeceram
violentamente. O dia fez-se noite e em seguida surgiu o fogo queimando as
florestas e campos de cultivo. O mar inundou a terra de Atlântida com ondas
gigantes, engolindo aldeias e cidades. Em pouco tempo, junto com o seu excessivo orgulho, vaidade e
desmedida ambição, a Atlântida desapareceu para sempre...
***************
Orgulho, vaidade, ostentação, soberba,
arrogância, inveja e egoísmo são sete irmãos que convivem connosco. Eles agem
como nossos amigos e são necessários para nutrir e fortalecer o nosso amor-próprio ou autoestima.
Porém, se os deixamos crescer demais, eles juntam-se podendo tornar-se os nossos piores
inimigos.
ORGULHO é um sentimento de satisfação pela
realização de algo, um elevado sentimento de dignidade pessoal que pode ser empregue tanto de forma positiva ou
negativa. Ter orgulho dos próprios feitos é ser justo consigo mesmo,
reconhecendo as suas próprias
capacidades. É uma forma de elogiar a si mesmo prestando justa homenagem aos
seus esforços. Quem nunca olhou para algo que tenha feito e dito: Nem acredito
que fui eu que fiz!
Ter orgulho de si mesmo, admirar-se
por um feito ou modo correto de ser é um sentimento positivo diante de
conquistas que proporcionam alegria compartilhada com os outros. É uma manifestação
de autoestima. Porém o orgulho em excesso pode tornar-se negativo, levando a
superestimar-se acreditando ser melhor, mais importante ou com grandes
capacidades, embora não seja verdade. É aí que o orgulho se transforma na
SOBERBA negativa.
SOBERBA é um sentimento positivo que nos faz
esforçar para vencer no mundo competitivo. É a soberba que nos leva a superar
limitações e sermos mais competentes. O termo provém do latim Superbia, ou
seja, ser melhor, superior, mais alto, mais destacado. Prémios e troféus
são dados aos soberbos, ou seja, aos melhores. Porém a soberba pode tornar-se
destrutiva quando se manifesta no racismo, no elitismo, nos preconceitos
ideológicos ou religiosos que só servem para gerar graves conflitos e
hostilidades (agressões, disputas).
Algumas vezes a soberba negativa
pode-se manifestar no excesso de humildade focada na inferioridade: se não pode
se destacar sendo o melhor tenta se depreciar excessivamente diante dos outros
para poder ouvir elogios e destaque de qualidades que não tem. O soberbo
negativo tende a exibir-se a qualquer preço e desconhece a humildade para
reconhecer a realização dos outros. Enamorado da própria existência, deseja
despertar inveja e admiração nos outros para superar sua falta de autoestima.
Quando é superado pelos outros, deixa-se dominar pela INVEJA depreciativa
(humilhante).
A
INVEJA não é um sentimento ruim; ruim são as manifestações pejorativas e
depreciativas que dela provêm. Querer ter poder, riqueza e status igual ao dos
outros não é negativo, é uma reação natural do ser humano. Se isso serve como
fator de motivação para o esforço de obter as mesmas coisas, aí a inveja é
positiva.
Inveja originária do latim Invidere
que significa "não ver". Se há tristeza perante ao que o outro seja
ou tem, se há o desejo de querer retirar algo dos outros, isso é cobiça.
Cobiçar algo do próximo é sentir-se frustrado por não possuir atributos,
qualidades e valor tanto quanto outros sentindo-se incapaz de alcançá-la seja
por incompetência, limitação física ou intelectual. A inveja torna-se negativa
quando a única intenção é alimentar a VAIDADE negativa.
VAIDADE
não é pecado, desde
que seja positiva. Pessoas vaidosas cuidam de si, de suas coisas e de outras
pessoas. É a vaidade que evita que nos deixemos deteriorar. Porém a vaidade em
excesso desperta a necessidade exagerada de cuidados, muitas vezes
desrespeitando os próprios limites e submetendo-se a procedimentos e situações
apenas para exibir-se. O vaidoso em excesso tem necessidade de se expor
precisando receber aplausos de bajuladores (lambe-botas), ainda que não sejam
honestos. Com tantas bajulações, acaba tornando-se vítima da própria
ARROGÂNCIA.
A
ARROGÂNCIA muitas vezes é confundida com a coragem de assumir as
próprias opiniões. Ter personalidade é reconhecer os próprios méritos e ideias,
desde que se disponha a ouvir a opinião e ideias dos outros. É comum aos
arrogantes negativos recusar a aprender algo porque julga que sabe tudo e que
suas ideias são melhores. E mesmo que não saiba, finge que sabe. A arrogância é
na verdade um excesso de vaidade que impede de reconhecer a sabedoria dos
demais. E, por concentrar em si mesmo, deixa-se dominar pelo EGOÍSMO.
O
EGOÍSMO tende a ser considerado pejorativo (depreciativo), mas na
verdade ele é necessário para que cuidemos melhor de nós mesmos, que façamos as
coisas primeiro para nós mesmos e assim podermos cuidar dos outros. O egoísmo
utilizado de forma positiva chama-se autoestima; quem não ama primeiro a si
mesmo não é capaz de amar verdadeiramente o outro.
O egoísta negativo concentra-se apenas
em si mesmo. Recusa-se a compartilhar o que tem e ainda cobiça e deseja o que é
dos outros. O egoísta negativo sofre com a
sua ganância, pois é um eterno insatisfeito que busca ter tudo, talvez para
encobrir alguma deficiência que considera insuperável, podendo faltar- lhe
AUTOESTIMA
A
AUTOESTIMA está relacionada com a
nossa capacidade de sentir a vida, tendo a perceção de que somos merecedores do
que nos faz bem, nos alegra e nos dá conforto. É reconhecer e respeitar as
nossas necessidades e desejos desfrutando dos resultados dos nossos esforços. É
ter autoconhecimento e autoconfiança, enfrentando os problemas e obstáculos que
possam interferir na nossa
felicidade.
A autoestima é um sentimento positivo,
mas se não temos consciência e domínio ela tornar-se-á
destrutiva. Tanto o excesso quanto a falta de autoestima é prejudicial. O
excesso de autoestima pode resultar no egoísmo negativo, na ganância de querer
tudo somente para si não se importando com os outros, numa tentativa de superar
a falta de autoestima.
A
autoestima fortalece, dá energia e motivação. Quanto mais elevamos a nossa
autoestima, mais queremos crescer, não necessariamente no sentido profissional
ou financeiro, mas dentro daquilo que esperamos viver durante a nossa vida.
Quanto mais baixa é a nossa autoestima, menos desejamos fazer e é provável que
menos ou pouco possamos realizar. Isso está diretamente relacionado com a
AUTOSEGURANÇA.
A INSEGURANÇA manifesta-se na
dificuldade para enfrentar os problemas da vida por não confiar na própria
capacidade ou pelo medo de expor as
suas ideias, vontades e necessidades. Pessoas inseguras, em geral têm baixa
autoestima, não se respeitam a si mesmas, desvalorizam-se, não se sentindo merecedoras de amor e respeito
por parte dos outros e não se achando merecedoras
do direito à felicidade.
Pessoas com autoestima saudável não se
envergonham das suas deficiências,
limitações e dificuldades. Não têm dificuldade em pedir perdão, pois sabem
reconhecer os seus erros e culpas. É mais provável encontrarmos simpatia e
compaixão em pessoas com autoestima elevada do que naquelas com baixa
autoestima, pois o nosso relacionamento com o mundo tende a espelhar e refletir
o relacionamento que temos connosco.
A autoestima saudável produz
sentimentos leves e gostosos, alegria, tolerância e paciência com os outros.
Também nos dá a capacidade de utilizarmos a nossa inteligência para nos
responsabilizarmos pelos nossos
sentimentos; isso chama-se Inteligência emocional. Não são os factos ou as
atitudes dos outros que nos incomodam; o que nos incomoda são os nossos
sentimentos em relação a eles.
Quando aprendemos a ter inteligência
emocional a nossa atenção volta- se apenas para o que é importante. Não nos
desgastamos com coisinhas pequenas. Não insistimos numa discussão. Reconhecemos
os nossos erros e admitimos as nossas falhas, porque consideramos que o mais
importante é a harmonia, bem estar e paz. Não estragamos um dia com caprichos
infantis e inúteis.
Desistimos de tratar as coisas de forma
radical e tornamo-nos mais flexíveis, não para conceder privilégio aos outros
mas sobretudo pelo bem que desejamos fazer a nós mesmos. Quando descobrimos que
a vida é efémera (passageira) e pode acabar num segundo, os nossos sentimentos
ganham novos valores. Prestamos mais atenção em nós mesmos, percebemos e
filtramos os nossos pensamentos. Podemos mudar a nossa vida mudando a qualidade
dos nossos pensamentos, mas para isso precisamos de HUMILDADE.
HUMILDADE vem do latim Humus, que significa
filhos da terra. Refere-se à qualidade de nos considerarmos iguais, nem
superior e nem inferior aos outros. A humildade é uma virtude que dá o
sentimento exato ao nosso bom senso, de utilizarmos de cordialidade,
honestidade, respeito e simplicidade com as outras pessoas. Quem é humilde não
se vangloria do que tem ou do que faz, mas também não pode ser confundida com
modéstia que pode ser traduzida como uma depreciação de si mesmo ou falta de
ambição.
A ambição excessiva prejudica, mas
dentro dos limites éticos e morais ela torna-se positiva. Pessoas positivamente
ambiciosas buscam conhecimento e autoconhecimento, são motivadas, persistentes
e mantêm uma autoestima elevada que se manifesta num egoísmo saudável,
desejando obter o melhor para si, para os outros e para o mundo. Elas agem
com integridade e sabem que, para atingir os seus objetivos, não precisam
roubar, mentir e nem passar por cima de outros.
Vídeos:
A Cidade Perdida de Atlântida
http://youtu.be/HLeLpcf47s0
Dr. Mistério: A Descoberta de Atlântida
http://youtu.be/-L7ANaHAMOo
sábado, 15 de novembro de 2014
Éolo, o deus dos ventos
Éolo era
conhecido como o deus dos ventos. Vivia em Eólia, uma ilha flutuante, com seus
seis filhos e seis filhas. Zeus concedeu- lhe o poder de acalmar e despertar os
ventos, mas advertiu-o de nunca conceder gratuitamente nenhum de seus poderes.
Quando o herói
grego Ulisses visitou Éolo, ele foi recebido como um convidado de honra. Éolo
presenteou- o com um vento favorável numa sacola de couro repleta com todos os
ventos, para usar na sua viagem. Ulisses foi imprudente deixando a sacola
abandonada a um canto.
Os marinheiros
de Ulisses pensando tratar-se de uma sacola com ouro, abriram-na e a costa foi
imediatamente varrida pelos ventos. Éolo arrependeu- se de ter presenteado
Ulisses com a força dos ventos e recusou-se a ajudá-los. novamente procurado
por Ulisses, Éolo justificou-se:
" Quem semeia
ventos, colhe tempestades..."
******************
******************
O mito de Éolo
representa as nossas atitudes em relação aos outros. Quando distribuímos
sorrisos e gentilezas, esperamos que os outros nos tratem da mesma maneira. No
entanto, isso nem sempre acontece. Existem pessoas que não estão preparadas
para viver em sociedade. A estas normalmente julgamos serem injustas.
Somos
condicionados desde pequenos a procurar por justiça, e quando na vida somos
injustiçados sentimos raiva, ansiedade e frustração. Na verdade, procurar por
justiça plena é como procurar a fonte da juventude eterna. A justiça não
existe, nunca existiu e nunca existirá. O mundo não funciona dessa forma.
A natureza não
é justa. Os animais são predadores
naturais de outros: os ratos comem os percevejos; a cobra come os ratos; as
galinhas comem as cobras; os coiotes comem
as galinhas etc. Assim é a cadeia alimentar dos bichos. Furacões, inundações,
terremotos, todos são injustos, porque atingem bons e maus.
É um conceito
mitológico sentir-se feliz ou infeliz devido à justiça; é isentar-se da
responsabilidade pela própria felicidade. A exigência da justiça é verdadeira,
mas não nos podemos deixar envolver demais nela, pois assim estaremos sendo
injustos em relação a nós mesmos. A injustiça é constante mas podemos recusar
nos a sermos reduzidos a um estado de imobilidade emocional por causa dela. Esforçar-se
para eliminar a injustiça é um dever mas ninguém jamais poderá se sentir
psicologicamente derrotado por ela. Se você parar de plantar boas sementes de
onde nunca nada se colhe, nunca se sentirá injustiçado. Porém saiba que quem
semeia ventos, colhe tempestades!...
Éolo – Senhor dos Vento:
- Rei da ilha flutuante de Eólia;
- um mortal a quem Zeus deu o poder de
controlar os ventos que mantinha presos
numa gruta. Apenas devia libertá-los
quando quisesse ou quando os deuses lhe
pedissem.
Os
companheiros de Ulisses, julgando que o odre continha vinho, abriram-no
enquanto Ulisses dormia.
Uma
vez aberto o odre, os ventos saíram e desencadearam uma grande tempestade, que
arrastou a nau até à costa de Eólia.
Éolo,
consciente que Ulisses era alvo da fúria dos deuses, não quis saber mais de
Ulisses e mandou-o embora.
Éolo
deu o nome a um grupo de ilhas no sul de Itália. (As Ilhas Eólias)
In
Infopédia, Dicionários Porto Editora
Ilhas Eólias - foram declaradas,
em 2000, Património da Humanidade, pela Unesco, devido à riqueza dos seus
ecossistemas e pela beleza das paisagens.
A maior é a ilha Lipari e, por isso, o
arquipélago é também conhecido por “Ilhas Lipari”.
Fazem parte deste arquipélago as ilhas
Vulcano, Salina, Stromboli, Filicudi, Alicudi e Panarea.
Endereço
dos vídeos:
Navigando tra
le Isole Eolie.
Stromboli
& Ilhas Eóleas
Quais são os principais deuses gregos?
Quais são os principais deuses gregos?
Antes de
Cristo
Depois de Cristo
(a. C.)
(d. C.)
___________________________________Cristo _______________________________
POLITEÍSTAS MONOTEÍSTAS
INÍCIO TITÂNICO
O mundo
mitológico grego tem início com o casal Urano e Gaia. Urano (o céu)
permanecia unido a Gaia (a terra) em um ato de reprodução constante.
Dessa união nasceram os titãs, que não conseguiam sair do ventre de Gaia.
Infeliz com os filhos aprisionados, Gaia ajudou um deles, Cronus, a castrar o
pai. Com isso, Urano separou-se de Gaia, uma metáfora que simboliza o
surgimento do mundo após a separação entre o céu e a terra.
Cronus
passou a reinar, mas, com medo de perder o poder, engolia os filhos que tinha
com a titã Réia. Um deles, Zeus, escapou desse destino e resgatou os irmãos.
Zeus derrotou Cronus em uma grande batalha, que deu início à era dos deuses.
O MUNDO DOS MORTOS
Território de Hades
tem regiões celestiais e infernais
Na
mitologia, a alma dos mortos vai para o mundo subterrâneo, governado por
Hades. Para entrar, é preciso pagar o barqueiro Caronte, que faz a
travessia do rio Estige. Por isso os gregos enterravam os mortos com uma moeda.
No submundo de Hades, o morto é julgado por três juízes. Os que
viveram uma vida correta são premiados e seguem para uma região chamada Campos
Elíseos, uma espécie de paraíso, cheio de paisagens verdes e floridas.
Mas o mundo
subterrâneo também tem regiões sombrias... Os gregos que "aprontaram"
na vida como mortal têm como destino o Tártaro. Equivalente ao inferno
cristão, ele é um poço profundo, quase sem fim, escuro, húmido e frio.
Deuses gregos
POSÊIDON-O irmão mais velho de Zeus e Hades é o deus do mar. Com um
movimento de seu tridente, causa tempestades e terremotos - e sua fúria é
famosa entre os deuses! Posêidon vive procurando aumentar seus domínios em
diferentes áreas da Grécia.
HADES- Mesmo sendo irmão de Zeus e Posêidon, não vive no monte Olimpo.
Hades, como deus dos mortos, domina seu próprio território (ver O mundo dos
mortos). Apesar de passar uma imagem ruim pela sua "função", não é um
deus associado ao mal.
HERA- Terceira mulher de Zeus e rainha do Olimpo, Hera é a deusa do
matrimónio e do parto. É vingativa com as amantes do marido e com os filhos de
Zeus que elas geram. Para os gregos, Hera e Zeus simbolizam a união
homem-mulher.
ZEUS- O filho mais novo de Cronos e Réia (ver Início titânico) é o líder
dos deuses que vivem no monte Olimpo. Ele impõe a justiça e a ordem lançando
relâmpagos construídos pelos ciclopes. Zeus teve diversas esposas e casos com deusas,
ninfas e humanas.
AFRODITE- O nome da deusa do amor significa "nascida da espuma",
porque diziam que ela havia surgido do mar. Afrodite é a mais bela das deusas.
Apesar de ser esposa de Hefesto, teve vários casos - com deuses como Ares e
Hermes e também com mortais.
HEFESTO- Filho de Zeus e Hera, Hefesto nasceu tão fraco e feio que foi
jogado pela mãe no oceano. Resgatado por ninfas, virou um famoso artesão.
Impressionados com o talento dele, os deuses levaram Hefesto ao Olimpo e o
nomearam deus do fogo e da forja.
ARES- O terrível deus da guerra é outro filho de Zeus e Hera. No campo
de batalha pode matar um mortal apenas com seu grito de guerra! Pai de vários
heróis - humanos que são protegidos ou filhos de deuses -, Ares ainda se tornou
um dos amantes de Afrodite.
APOLO-O deus da luz (representado pelo Sol), das artes, da medicina e da
música é filho de Zeus com uma titã, Leto. Na juventude, era vingativo, mas
depois tornou-se um deus mais calmo, usando os poderes para cura, música e
previsões do futuro.
ARTEMIS -Irmã gêmea de Apolo, é a deusa da caça, representada por uma
mulher com um arco - contraditoriamente, também é a protetora dos animais...
Artemis é uma deusa casta (virgem), que fica furiosa quando se sente ameaçada.
HERMES- Filho de
Zeus com a deusa Maia, o mensageiro dos deuses é o protetor de viajantes e
mercadores. Representado como um homem de sandálias com asas, Hermes tinha um
lado obscuro: às vezes trazia mentiras e falsas histórias.
ATENA- É a deusa
da sabedoria e filha de Zeus com a primeira mulher dele, Métis. Seu símbolo é a
mais sábia das aves, a coruja. Habilidosa e especialista nas artes e na guerra,
Atena carrega uma lança e um escudo chamado Égide.
Titãs –
são os 12 filhos de Urano e Gaia. Eram seres híbridos, nenhum era completamente
humano e possuíam o poder de se transformar em animais. Estes seres mitológicos
ajudaram na formação do mundo.
Ninfas – figuras mitológicas na Antiga Grécia. Os gregos acreditavam que elas viviam nos campos, lagos, montanhas e bosques, sendo responsáveis por levar alegria e felicidade às pessoas. Representam o dom da fertilidade da natureza. Muitas ninfas eram a personificação de características e qualidades de deusas e deuses gregos. Os gregos antigos prestavam muita devoção às ninfas.
Havia as ninfas:
- da terra
- das águas
- das águas doces
- da floresta
- das flores
- das montanhas
A HISTÓRIA DE EUROPA
Na mitologia grega, Europa, a filha de um rei fenício, foi seduzida por Zeus, que para tal assumiu a forma de um touro e a levou para Creta. Esta história inspirou os gregos antigos a usarem “Europa” como termo geográfico.
A ESCOLHA DO RETRATO
A utilização de retratos em notas de banco é uma tradição a nível mundial e estudos indicam que as pessoas tendem a reconhecer facilmente a face de outras. O retrato de Europa foi selecionado para figurar nas novas notas de euro por estabelecer uma ligação clara com o continente europeu e conferir um toque humano às notas. Esta imagem específica foi retirada de um vaso com mais de 2 000 anos, encontrado no sul de Itália, pertencente à coleção do Museu do Louvre, em Paris.
EUROPA: A NOVA FACE DO EURO
Saiba como Europa se tornou a nova face do euro e descubra o vaso antigo, pertencente à coleção do Museu do Louvre. Europa e Zeus, a arte da conquista.
A ESCOLHA DO RETRATO
A utilização de retratos em notas de banco é uma tradição a nível mundial e estudos indicam que as pessoas tendem a reconhecer facilmente a face de outras. O retrato de Europa foi selecionado para figurar nas novas notas de euro por estabelecer uma ligação clara com o continente europeu e conferir um toque humano às notas. Esta imagem específica foi retirada de um vaso com mais de 2 000 anos, encontrado no sul de Itália, pertencente à coleção do Museu do Louvre, em Paris.
EUROPA: A NOVA FACE DO EURO
Saiba como Europa se tornou a nova face do euro e descubra o vaso antigo, pertencente à coleção do Museu do Louvre. Europa e Zeus, a arte da conquista.
Europa e Zeus, a arte da conquista
Europa era uma linda jovem e
enquanto se banhava na praia o poderoso Zeus viu-a e apaixonou-se por ela.
Sabendo que Europa gostava de grandes animais, Zeus transformou-se num touro
branco com chifres e cascos de prata. Ao se aproximar, encantada Europa montou
no touro que a levou para a Ilha de Creta. Do romance com Zeus nasceu o filho
Minos e Zeus deu-lhe a ilha de presente que se tornou rica, fértil e repleta de
touros. Ao crescer, Minos desposou Pasifae. Querendo ser ainda mais rico,
Minos fez um pacto com Poseidon para que triplicasse a sua fortuna
prometendo-lhe o seu melhor touro como pagamento. No entanto, não querendo
desfazer-se de nada, resolveu entregar-lhe um touro comum. Quando
Poseidon percebeu que tinha sido enganado chamou Vénus para ajudá-lo na
vingança. À noite Vênus implantou no coração de Pasifae, mulher de Minos,
um amor alucinante por um touro. Incapaz de conter o seu desejo, ela pediu a
Dédalo que construísse uma armadura de madeira na forma de vaca para
aproximar-se do touro. Desta união nasceu o monstro Minotauro, um homem com
cabeça de touro
Sentindo-se envergonhado
pela traição, Minos mandou construir um labirinto de onde não se encontrasse a
saída e ali encarcerou a criatura. Ao invadir Atenas, Minos subjugou seu povo
fazendo-os escravos. Semanalmente levava 7 rapazes e 7 moças virgens para
aplacar a fome do Minotauro. Inconformado com essa prática de
Minos, Teseu, o filho do Rei de Atenas, juntou-se a um grupo de jovens com
o intuito de matar o Minotauro para salvar as moças e rapazes que seriam
sacrificados. Em Creta Teseu encontrou Ariadne, a filha do rei Minos, que se
apaixonou por ele e lhe entregou um novelo de lã que o ajudaria a sair do
labirinto. Teseu matou o Minotauro; a parte humana do Minotauro foi deixada na
terra e a parte animal foi elevada aos céus onde se tornou a constelação de
Touro.
Vaso encontrado no Sul de Itália com mais de 2 000 anos, encontrado no sul de Itália, pertencente à coleção do Museu do Louvre, em Paris.
sábado, 4 de outubro de 2014
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Dia da mentira
Há muitas explicações para o primeiro de abril ter se transformado no Dia da Mentira. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França.
Desde o começo do século 16, o Ano Novo era festejado em 25 de março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1º de abril. Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos Nono determinou que o Ano Novo seria comemorado no dia 1º de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e quiseram manter a tradição. Só que os gozadores passaram a ridicularizar os conservadores, enviando presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Em países de língua inglesa o dia da mentira é chamado de Dia dos Tolos.
No Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em Pernambuco, onde circulou “A Mentira”, um periódico lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte.
Quanto às superstições envolvendo o dia Primeiro de Abril, comenta-se que quem não levar na brincadeira as mentiras deste dia, terá má sorte. E também aquele que for enganado por uma mulher bonita será recompensado com o matrimônio, ou pelo menos a amizade dela. Outro mito diz que o casamento no Dia das Mentiras não é uma boa ideia. O homem que se casa nessa data, será para sempre controlado pela esposa.
sábado, 20 de setembro de 2014
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Os mortos vivem

É comum
nesse dia a intensa visitação aos túmulos. E se observam cenas interessantes.
Existem os que se sentam sobre os túmulos dos seus amados, e ali passam o dia.
Para
lhes fazer companhia. Como se, em verdade, eles ali estivessem encerrados.
Outros
lhes levam comidas e bebidas. Para que se alimentem. Como se o Espírito disso
necessitasse.
Outros
ainda gastam verdadeiras fortunas em flores raras e ornamentações vistosas.
Decoram o túmulo como se devesse ser a morada do seu afeto.
Tais
procedimentos podem condicionar o Espírito, se não for de categoria lúcida,
consciente, mantendo-o ligado aos seus despojos, ao seu túmulo.
Como
cristãos, aprendemos com Jesus que a morte não existe. Assim, nossos mortos não
estão mortos, nem dormem.
Cumprem
tarefas e distendem mãos auxiliadoras aos que permanecem no casulo carnal.
Prosseguem
no seu autoaprimoramento, construindo e reformulando o mundo íntimo, na
disciplina das emoções.
E
continuam a nos amar.
A
mudança de estado vibratório não os furta aos sentimentos doces, cultivados na
etapa terrena.
São
pais e mães queridas, arrebatados pelo inesperado da desencarnação. Filhos,
irmãos, esposos - seres amados.
O vazio
da saudade alugou as dependências de nosso coração e a angústia transferiu
residência para as vizinhanças de nossa alma.
É hora
de nos curvarmos à majestade da Lei Divina e orarmos. A prece é perfume de flor
que se eleva e funde abraços e beijos, a saudade e o amor.
Para os
nossos afetos que partiram para o Mundo Espiritual, a melhor conduta é a
lembrança das suas virtudes, dos seus atos bons, dos momentos de alegria juntos
vividos.
A prece
que lhes refrigera a alma e lhes fala dos nossos sentimentos.
Não há
necessidade de se ter dinheiro para honrar com fervor cristão os nossos mortos.
Nem absoluta necessidade de nossas presenças ao lado das suas tumbas. Eles não
estão lá.
Espíritos
libertos, vivem no Mundo Espiritual tanto quanto estão ao nosso lado, muitas
vezes, nos dizendo da sua igual saudade e de seu amor.
Se
desejas honrar teus mortos, transforma em pães e peças de vestuário para
crianças e gestantes pobres as quantias amoedadas que gastarias na ornamentação
dos túmulos e em flores exuberantes.
Oferta-as
em nome e por teus amados.
Redação do Momento Espírita. Disponível no CD Momento Espírita,
v. 13, ed. Fep
Como nasceu o símbolo cristão da cruz?
“Quem quiser ser meu discípulo, tome sua cruz de cada dia e me
siga” (Mt 16,24; Lc 9,23; Mc 8,34; 10,21). A cruz é o melhor símbolo do
estilo de vida que Cristo
nos ensinou.
São Paulo resumia o Evangelho como a pregação da cruz (1 Cor 1, 17-18). Por isso, o Santo Padre e os grandes missionários pregam o Evangelho com o crucifixo na mão: “Os judeus pedem milagres, os gregos reclamam a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos; mas, para os eleitos – quer judeus, quer gregos –, força de Deus e sabedoria de Deus” (1 Cor 1, 22-24).
Uso pré-cristão da cruz como símbolo
Em quase todos os lugares do mundo antigo, foram encontramos vários objetos, que datam de períodos muito anteriores à era cristã, marcados com cruzes de diferentes estilos.
O uso da cruz como símbolo religioso em tempos anteriores ao cristianismo e entre povos não cristãos pode ser considerado quase universal e, em inúmeros casos, estava relacionado a alguma forma de adoração da natureza.
É um fato inquestionável que, em épocas muito anteriores ao nascimento de Cristo, e desde então em terras não tocadas pelos ensinamentos da Igreja, a cruz foi usada como símbolo sagrado.
Uma das representações mais antigas é a suástica ou cruz gamada, que, em diversas religiões, em especial no hinduísmo, simboliza o fogo ou o sol (por sua rotação diária), bem como o relâmpago.
Outro símbolo relacionado à cruz é o anjkh egípcio, símbolo da vida, que posteriormente foi adotado pelos cristãos coptas no Egito, talvez fundindo seus significados.
Na Idade do Bronze, surgiu na Europa, em diversos objetos, uma cruz parecida à latina, talvez com fins não somente ornamentais, mas também religiosos, dado que era frequente nos cemitérios e lugares sagrados.
Tempos modernos
Na cristandade, a cruz representa a vitória de Cristo sobre a morte e sobre o pecado, já que, segundo suas crenças, graças à cruz Ele venceu a morte em si mesma e resgatou a humanidade da condenação.
Os católicos, ortodoxos e coptas fazem o sinal da cruz, movimentando sua mão direita e desenhando uma cruz sobre eles mesmos, para iniciar suas orações e ritos cotidianos. O sinal da cruz já era uma prática comum dos cristãos na época de Santo Agostinho (século V).
Os bispos católicos, ortodoxos e anglicanos assinam seus documentos antepondo uma cruz (+) aos seus nomes.
A cruz é o símbolo radical, primordial para os cristãos: um dos poucos símbolos universais, comuns a todas as confissões.
Durante os três primeiros séculos, parece que não se representou plasticamente a cruz: preferiam as figuras do pastor, do peixe, da âncora e da pomba.
Foi no século IV quando a cruz se tornou, pouco a pouco, o símbolo predileto para representar Cristo e seu mistério de salvação.
Desde o sonho do imperador Constantino, em 312 ("In hoc signo vinces”, “com este sinal vencerás”), que precedeu sua vitória na Ponte Mílvia, e a descoberta da verdadeira cruz de Cristo, em Jerusalém, no ano 326, pela mãe do mesmo imperador (Helena), a atenção dos cristãos com relação à cruz foi crescendo.
A festa da Exaltação da Santa Cruz, que celebramos no dia 14 de setembro, já era conhecida no Oriente desde o século V, e em Roma pelo menos desde o século VII.
As primeiras representações pictóricas ou esculturais da cruz mostram um Cristo glorioso, com uma longa túnica e uma coroa real: está na cruz, mas é o vencedor, o Ressuscitado.
Só mais tarde, com a espiritualidade da Idade Média, Cristo começou a ser representado em seu estado de sofrimento e dor.
Atualmente, a cruz é um símbolo muito repetido em suas variadas formas:
- A cruz que preside a celebração, sobre o altar ou perto dele.
- A cruz da procissão que encabeça o rito de entrada nas ocasiões mais solenes.
- As cruzes que colocamos em nossas casas.
- A cruz peitoral dos bispos e o báculo pastoral do papa. Basta recordar o magnífico báculo de João Paulo II, em forma de cruz, herdado de Paulo VI.
- As cruzes penitenciais que os “nazarenos” usam sobre as costas nas procissões da Semana Santa.
- A cruz como enfeite e até como joia, que muitas pessoas usam como pingente.
- As variadas formas de “sinal da cruz” que traçamos sobre as pessoas e as coisas (em forma de bênção) ou sobre nós mesmos, em momentos tão significativos, como o início da Missa ou o rito do Batismo.
São Paulo resumia o Evangelho como a pregação da cruz (1 Cor 1, 17-18). Por isso, o Santo Padre e os grandes missionários pregam o Evangelho com o crucifixo na mão: “Os judeus pedem milagres, os gregos reclamam a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos; mas, para os eleitos – quer judeus, quer gregos –, força de Deus e sabedoria de Deus” (1 Cor 1, 22-24).
Uso pré-cristão da cruz como símbolo
Em quase todos os lugares do mundo antigo, foram encontramos vários objetos, que datam de períodos muito anteriores à era cristã, marcados com cruzes de diferentes estilos.
O uso da cruz como símbolo religioso em tempos anteriores ao cristianismo e entre povos não cristãos pode ser considerado quase universal e, em inúmeros casos, estava relacionado a alguma forma de adoração da natureza.
É um fato inquestionável que, em épocas muito anteriores ao nascimento de Cristo, e desde então em terras não tocadas pelos ensinamentos da Igreja, a cruz foi usada como símbolo sagrado.
Uma das representações mais antigas é a suástica ou cruz gamada, que, em diversas religiões, em especial no hinduísmo, simboliza o fogo ou o sol (por sua rotação diária), bem como o relâmpago.
Outro símbolo relacionado à cruz é o anjkh egípcio, símbolo da vida, que posteriormente foi adotado pelos cristãos coptas no Egito, talvez fundindo seus significados.
Na Idade do Bronze, surgiu na Europa, em diversos objetos, uma cruz parecida à latina, talvez com fins não somente ornamentais, mas também religiosos, dado que era frequente nos cemitérios e lugares sagrados.
Tempos modernos
Na cristandade, a cruz representa a vitória de Cristo sobre a morte e sobre o pecado, já que, segundo suas crenças, graças à cruz Ele venceu a morte em si mesma e resgatou a humanidade da condenação.
Os católicos, ortodoxos e coptas fazem o sinal da cruz, movimentando sua mão direita e desenhando uma cruz sobre eles mesmos, para iniciar suas orações e ritos cotidianos. O sinal da cruz já era uma prática comum dos cristãos na época de Santo Agostinho (século V).
Os bispos católicos, ortodoxos e anglicanos assinam seus documentos antepondo uma cruz (+) aos seus nomes.
A cruz é o símbolo radical, primordial para os cristãos: um dos poucos símbolos universais, comuns a todas as confissões.
Durante os três primeiros séculos, parece que não se representou plasticamente a cruz: preferiam as figuras do pastor, do peixe, da âncora e da pomba.
Foi no século IV quando a cruz se tornou, pouco a pouco, o símbolo predileto para representar Cristo e seu mistério de salvação.
Desde o sonho do imperador Constantino, em 312 ("In hoc signo vinces”, “com este sinal vencerás”), que precedeu sua vitória na Ponte Mílvia, e a descoberta da verdadeira cruz de Cristo, em Jerusalém, no ano 326, pela mãe do mesmo imperador (Helena), a atenção dos cristãos com relação à cruz foi crescendo.
A festa da Exaltação da Santa Cruz, que celebramos no dia 14 de setembro, já era conhecida no Oriente desde o século V, e em Roma pelo menos desde o século VII.
As primeiras representações pictóricas ou esculturais da cruz mostram um Cristo glorioso, com uma longa túnica e uma coroa real: está na cruz, mas é o vencedor, o Ressuscitado.
Só mais tarde, com a espiritualidade da Idade Média, Cristo começou a ser representado em seu estado de sofrimento e dor.
Atualmente, a cruz é um símbolo muito repetido em suas variadas formas:
- A cruz que preside a celebração, sobre o altar ou perto dele.
- A cruz da procissão que encabeça o rito de entrada nas ocasiões mais solenes.
- As cruzes que colocamos em nossas casas.
- A cruz peitoral dos bispos e o báculo pastoral do papa. Basta recordar o magnífico báculo de João Paulo II, em forma de cruz, herdado de Paulo VI.
- As cruzes penitenciais que os “nazarenos” usam sobre as costas nas procissões da Semana Santa.
- A cruz como enfeite e até como joia, que muitas pessoas usam como pingente.
- As variadas formas de “sinal da cruz” que traçamos sobre as pessoas e as coisas (em forma de bênção) ou sobre nós mesmos, em momentos tão significativos, como o início da Missa ou o rito do Batismo.
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